O Índice à vista da B3 testou no período da tarde desta sexta-feira, 5, a marca dos 105 mil pontos, enquanto o futuro ultrapassou o nível dos 106 mil pontos há instantes. A aceleração reflete a melhora das bolsas em Nova York, em meio à disparada de algumas ações, caso da PacWest nos EUA, e aqui, caso de Braskem.

Apesar do peso de apenas 0,28% do papel da petroquímica no Ibovespa, Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença, diz que como a ação está disparando, é impossível não influenciar o indicador. “Como o porcentual é alto, influencia”, diz, acrescentando ainda a participação externa na valorização e a elevação de ações ligadas a commodities, que têm feito o Ibovespa avançar.

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Às 15h08, o Ibovespa subia 2,87%, aos 105.105,16 pontos, ante máxima aos 105.128,26 pontos, em elevação de 2,89%. Abriu aos 102.174,73 pontos, ou seja, avançou quase 3 mil pontos.

Braskem PNA avançava 30,23%. A alta reflete relatos de que a estatal Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc), a maior empresa de petróleo dos Emirados Árabes, está se juntando ao fundo americano Apollo para formalizar proposta pelo controle da petroquímica. Petrobras e Vale, acima de 4,00%. Já os papéis de grandes bancos subiam mais de 4,00%.

Na semana, o Ibovespa subia 0,63%, após cair mais cedo nesta base de comparação. Já o dólar caía 1,16%, a R$ 4,9348.