20/02/2025 - 14:21
São Paulo, 20 – O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) reduziu nesta quinta-feira, 20, sua previsão para a produção global de grãos em 2024/25, de 2,305 bilhões para 2,301 bilhões de toneladas. A queda reflete principalmente a menor produção de milho em virtude da piora das perspectivas de colheita na América do Sul, bem como uma revisão para baixo da soja, disse o IGC.
O volume ainda é inferior ao estimado para 2023/24, de 2,309 bilhões de toneladas. Apesar do recuo, a projeção ainda se aproxima de uma produção recorde.
O consumo deve bater recorde em 2024/25, embora as estimativas tenham sido reduzidas para 2,334 bilhões de toneladas, 1 milhão de t a menos que o projetado em janeiro. Quanto aos estoques, o conselho ampliou em 3 milhões de toneladas a expectativa para 2024/25, a 576 milhões de t, um dos menores volumes na década. Para 2023/24, a estimativa é consumo de 2,322 bilhões de t, enquanto o volume estocado foi estimado em 608 milhões de t.
Para a soja, a projeção de produção em 2024/25 foi reduzida em 2 milhões de t, para 418 milhões de t, com perspectivas reduzidas para Argentina e Paraguai, embora 5% maiores em comparação com um ano antes, com safras robustas do Brasil e dos EUA. O consumo global da oleaginosa subiu de 408 milhões de t para 410 milhões de t, de acordo com a estimativa. O IGC ainda reduziu as estimativas de estoque, de 84 milhões de t para 82 milhões de t. Em 2023/24, a produção foi estimada em 396 milhões de t, com consumo de 385 milhões de t e estoques de 74 milhões de t.
Quanto ao milho, o conselho reduziu sua estimativa de produção de 2024/25 em 3 milhões de t, para 1,216 bilhão de t. A projeção de consumo foi reduzida de 1,239 bilhão de t para 1,238 bilhão de t. Já a estimativa dos estoques subiu 3 milhões de t, para 275 milhões de t. Para 2023/24, a estimativa de produção é de 1,231 bilhão de t, com consumo de 1,227 bilhão de t e estoques de 297 milhões de t.
Em relação ao trigo em 2024/25, o IGC aumentou em 1 milhão de toneladas sua projeção de produção, para 797 milhões de t. O consumo foi ampliado de 805 milhões de t para 806 milhões de t. Já os estoques foram reduzidos em 1 milhão de t, para 264 milhões de t. Em 2023/24, a estimativa de produção ficou em 795 milhões de t, com consumo de 807 milhões de t e estoques de 273 milhões de t.