O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 0,24% em março, ante alta de 0,20% em fevereiro, informou nesta segunda-feira, 25, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula valorização de 3,29% em 12 meses.

Houve avanço de Materiais, Equipamentos e Serviços (0,23% para 0,25%) e de Mão de Obra (0,16% para 0,23%).

As aberturas mostraram elevação nos preços de Materiais e Equipamentos (0,20% para 0,26%), com destaque para o subgrupo de materiais para acabamento (0,22% para 0,40%). Por outro lado, houve desaceleração nos Serviços (0,49% para 0,14%), sob influência do item projetos (0,69% para 0,34%.)

Influências

As principais pressões para cima sobre o INCC-M de março partiram de pedreiro (0,02% para 0,47%), massa de concreto (-0,34% para 0,83%) e condutores elétricos (2,31% para 1,68%), junto com placas cerâmicas para revestimento (-0,18% para 1,28%) e eletricista (0,27% para 0,44%).

Em contrapartida, puxaram o resultado para baixo os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,62% para -0,11%), massa corrida para parede – PVA (0,11% para -0,53%) e aluguel de máquinas e equipamentos (0,40% para -0,16%), seguidos por formas de madeira (-0,01% para -0,38%) e conta de energia (-0,83% para -0,40%).

Capitais

Duas das sete capitais pesquisadas avançaram em março: Salvador (0,11% para 0,41%) e Belo Horizonte (0,11% para 0,57%). Outras três desaceleraram no período: Brasília (0,16% para 0,07%), Recife (0,25% para 0,09%) e São Paulo (0,24% para 0,12%).

Porto Alegre e Rio de Janeiro repetiram as variações registradas em fevereiro, de 0,09% e 0,34%, respectivamente.