O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou de 0,41% para 0,59% na passagem de abril para maio, informou nesta segunda-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da aceleração, o movimento sinaliza uma tendência de estabilização nos custos da produção, segundo a FGV. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,68% nos últimos 12 meses.

Houve, nesta leitura, aceleração de Mão de obra (0,74% para 1,05%) e de Materiais, equipamentos e serviços (0,18% para 0,27%).

Influências

As principais influências para cima no INCC-M de maio partiram de pedreiro (0,95% para 1,16%), condutores elétricos (3,61% para 5,88%), blocos de concreto (0,82% para 1,11%), carpinteiro – fôrma, esquadria e telhado (0,43% para 1,44%) e eletricista (0,32% para 1,04%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,20% para -0,37%), placas cerâmicas para revestimento (-0,46% para -0,90%), tubos e conexões de PVC (-0,08% para -0,39%), cimento Portland comum (-1,18% para -0,37%) e ladrilhos e placas para pisos (-1,42% para -1,00%).

Capitais

Quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV registraram aceleração no INCC-M entre abril e maio: Belo Horizonte (0,81% para 1,44%), Brasília (0,48% para 0,76%), São Paulo (0,22% para 0,44%) e Rio de Janeiro (0,33% para 0,53%). Houve, por outro lado, desaceleração em Salvador (1,14% para 0,73%), Recife (0,36% para 0,10%) e Porto Alegre (0,18% para 0,00%).