O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) arrefeceu a 0,10% em novembro, ante alta de 0,20% em outubro, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses pelo indicador atingiu 3,33% no período.

Em novembro, a alta do índice relativo a Mão de obra acelerou de 0,29% para 0,42%, enquanto Materiais, equipamentos e serviços caiu 0,12%, após subir 0,14%.

Nas aberturas, houve deflação de Materiais e Equipamentos (0,07% para -0,17%), com destaque para a variação de materiais para instalação (0,12% para -1,24%). Já a desaceleração de Serviços (0,79% para 0,39%) foi por aluguel de máquinas e equipamentos (1,47% para 0,32%).

Influências

As principais influências para baixo no INCC-M de novembro foram tubos e conexões de PVC (0,27% para -4,06%); vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,82% para -1,14%); eletrodutos de PVC (-0,20% para -4,80%); esquadrias de ferro (-0,54% para -1,30%); e cimento Portland comum (-0,29% para -0,30%).

Por outro lado, puxaram o resultado para cima blocos de concreto (0,58% para 1,41%); elevador (0,59% para 0,90%); pedreiro (0,27% para 0,30%); vigia/vigilante (0,31% para 2,83%); e carpinteiro (0,75% para 0,59%).

Capitais

Quatro das sete capitais pesquisadas apresentaram decréscimo nas suas taxas de variação: Brasília (0,47% para 0,01%), Belo Horizonte (0,47% para -0,04%), Recife (0,05% para -0,21%) e Porto Alegre (0,42% para -0,11%)

Em contrapartida, houve aceleração em Salvador (0,0% para 0,19%), Rio de Janeiro (0,05% para 0,34%) e São Paulo (0,13% para 0,14%).