O índice de adequação dos estoques (IE) na cidade de São Paulo caiu 0,7% em outubro, após alta de 3,1% em setembro, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O resultado indica que os empresários paulistanos estão menos satisfeitos com o nível dos seus estoques.

A retração interrompeu uma sequência de dois ganhos na margem vistos entre agosto (2,4%) e setembro (3,1%). Na comparação com outubro de 2022, o IE mostrou ganho de 1,8%.

Entre setembro e outubro, a proporção de empresários que considera ter uma situação de estoques adequada caiu 0,5 ponto porcentual, de 58,2% para 57,8%. Os que julgam ter estoques menores do que o adequado avançaram de 16% para 17,1%, enquanto os que consideram ter um estoque maior do que o ideal passaram de 25,3% para 24,5%.

Porte

A queda do IE em outubro foi disseminada entre as empresas de grande porte (-0,5%) e pequeno porte (-0,7%). Entre as grandes empresas, a proporção dos que veem estoques adequados caiu de 69,4% para 69,0%. Já os que veem estoques abaixo do adequado passaram de 14,1% para 16,7%, enquanto os que veem estoques acima do adequado caíram de 15,3% para 13,1%.

Nas empresas de pequeno porte, a proporção dos que consideram ter estoques adequados passou de 58,0% em setembro para 57,5% em outubro. A razão dos que julgam ter estoques maiores do que o adequado também caiu (25,5% para 24,7%), enquanto os que veem seus estoques abaixo do ponto ideal subiram de 16,0% para 17,1%.

Setores

O IE total caiu nos setores de bens semiduráveis (-1,4%) e não duráveis (-1,7%), mas avançou levemente no setor de bens duráveis (0,1%).

A proporção dos empresários do setor de bens semiduráveis que julgam o seus estoques adequados passou de 44,7% para 43,6%, enquanto os que julgam ter uma situação acima da adequada caíram de 24,4% para 23,3%. Já os que julgam ter estoques abaixo do adequado cresceram de 30,5% para 31,6%.

No setor de bens não duráveis, a proporção dos que julgam ter estoques adequados passou de 64,8% para 63,9%, enquanto os que julgam ter estoques acima do adequado recuaram de 27,2% para 25,7%. Os que veem estoques menores do que o ideal passaram de 7,4% para 10,1%.

Já no setor de bens duráveis, a proporção dos satisfeitos com os estoques oscilou de 62,6% para 62,8%. Também houve baixa variação nos que consideram ter mais estoques do que o adequado (23% para 22,8%), ou menos estoques do que o adequado (13,8% para 14%).