O otimismo das fábricas brasileiras continuou em declínio em novembro, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala na qual valores acima de 50 pontos significam perspectivas positivas, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) recuou 1,8 ponto no mês, para 56,0 pontos. Nos últimos três meses, a queda no indicador já é de 7,2 pontos, apontando para uma confiança mais franca e menos disseminada no setor.

Todos os componentes que compõem o Icei pioraram em novembro. O Índice de Condições Atuais recuou 1,8 ponto – para 49,7 pontos – ficando abaixo da linha divisória dos 50 pontos que passa a significar uma percepção negativa.

“A piora ocorre devido à percepção sobre as condições atuais da economia brasileira, cujo índice caiu 3,1 pontos em novembro, acumulando recuo de 11,9 pontos nos últimos três meses”, explicou o gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo. “A percepção das condições atuais da própria empresa ainda é positiva, mas essa visão também vem se deteriorando nos últimos meses”, completou.

O Índice de Expectativas também caiu 1,8 ponto, mas ainda se encontra em 59,1 pontos, revelando que os empresários ainda mantêm um otimismo moderado para os próximos seis meses.