O preço dos imóveis residenciais registrou a maior alta em oito anos em 2022, segundo pesquisa da FipeZap+ divulgada nesta quarta-feira (11). No total, o aumento registrado foi de 6,16% durante os doze meses de pesquisa, atrás apenas dos dados coletados de 2014, quando o índice atingia 6,70%.

A porcentagem é maior do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2022, de 5,79%. O aumento real, no entanto, foi de 0,37% . Já em comparação ao Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como “inflação do aluguel”, o preço registrou alta de 0,71%.

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Os maiores aumentos foram registrados em Vitória, no Espírito Santo, e Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Os valores dos imóveis apresentaram altas de 23,23% e 21,73%, respectivamente. A única exceção registrada foi em Canoas, no Rio Grande do Sul, onde o índice aponta uma queda de 1,02% nos valores de imóveis na capital.

Goiânia, Campo Grande e Curitiba são outras duas cidades que se destacaram na pesquisa. Segundo o informe, os aumentos registrados foram de 20,91%, 14,03% e 13,64%, respectivamente.

A pesquisa realizada pela FipeZap acompanha o preço médio de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras. A empresa acompanha a tendência do mercado imobiliários utiliza anúncios veiculados pela internet como base da coleta de dados.

Confira a alta por capital:

  • Vitória (+23,23%)
  • Goiânia (+20,91%)
  • Campo Grande (+14,03%)
  • Curitiba (+13,64%)
  • Maceió (+13,22%)
  • Recife (+11,35%)
  • Florianópolis (+11,33%)
  • João Pessoa (+10,26%)
  • Fortaleza (+8,29%)
  • Manaus (+7,32%)
  • Belo Horizonte (+6,86%)
  • Salvador (+5,98%)
  • São Paulo (+5,06%)
  • Porto Alegre (+2,42%)
  • Rio de Janeiro (+2,20%)
  • Brasília (+1,31%)