O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, no Japão, superou nesta segunda-feira, 4, pela primeira vez os 40.000 pontos, acompanhando os ganhos do mercado americano.

O Nikkei subiu 0,84% (334,87 pontos), aos 40.245,69, logo após a abertura, enquanto o Topix, mais amplo, teve alta de 0,3%, ou 8,07 pontos, aos 2.717,49.

“O forte desempenho dos mercados globais, que abriram nas máximas na semana passada, trazem ventos favoráveis para os mercados asiáticos no começo desta semana”, comentou Stephen Innes, da SPI Asset Management.

Em 22 de fevereiro, o Nikkei havia superado o recorde histórico do fim de 1989, com um resultado acima de 39.000 pontos, e nesta segunda-feira superou a marca.

Bolsas da Ásia

As principais bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, à espera da principal reunião de líderes da China.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,41%, a 3.039,31 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve modesta alta de 0,18%, a 1.728,52 pontos, em meio a expectativas de que a liderança do país anuncie mais políticas de apoio durante as reuniões plenárias anuais, que terão início nesta terça-feira (05) e irão se estender até o dia 10. Rompendo uma tradição de longa data, o primeiro-ministro Li Qiang não concederá coletiva de imprensa na conclusão do evento.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi avançou 1,21% em Seul, a 2.647,27 pontos, enquanto o Taiex subiu 1,95% em Taiwan, a 19.305,31 pontos, e o Hang Seng registrou alta marginal de 0,04% em Hong Kong, a 16.595,97 pontos.

O apetite por risco na região asiática veio após as bolsas de Nova York encerrarem os negócios de sexta-feira (01) com ganhos generalizados e novas máximas históricas do Nasdaq e do S&P 500, em meio ao otimismo com o advento da inteligência artificial (IA).

Na Oceania, a bolsa australiana contrariou o tom positivo da Ásia e ficou levemente no vermelho, após fechar em patamar recorde no pregão anterior. O S&P/ASX 200 caiu 0,13% em Sydney, a 7.735,80 pontos, pressionado por ações de mineradoras.

* Com informações da AFP, Estadão Conteúdo e Dow Jones Newswires