03/05/2024 - 12:59
A indústria brasileira chegou a março de 2024 operando 0,4% acima do patamar de fevereiro de 2020: nove das 25 atividades investigadas rodam em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em março de 2024, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (21,6%), produtos do fumo (17,0%), impressão e reprodução de gravações (8,5%), produtos alimentícios (7,3%) e derivados do petróleo (6,9%).
Também se mantinham acima do pré-pandemia os segmentos de máquinas e equipamentos (5,0%), celulose e papel (4,7%), indústrias extrativas (4,6%) e bebidas (1,3%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são artigos de vestuário e acessórios (-26,9%), móveis (-26,8%), produtos diversos (-26,5%), manutenção de máquinas e equipamentos (-22,0%), máquinas e materiais elétricos (-15,2%), veículos (-14,9%) e couro, artigos de viagem e calçados (-14,0%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 4,7% acima do nível de fevereiro de 2020. A fabricação de bens intermediários está 3,6% acima do pré-Covid. Os bens duráveis estão 18,0% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 3,2% aquém do patamar de fevereiro de 2020.