09/01/2015 - 10:40
A inflação oficial no País acelerou em dezembro, na comparação com novembro, levando o dado acumulado de 2014 a uma alta de 6,41%, abaixo do teto do intervalo da meta do governo. Mas a influência dos números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos mercados domésticos é reduzida, uma vez que eles coincidiram com a mediana das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções. Assim, os juros futuros oscilam perto da estabilidade, na expectativa dos dados de emprego dos Estados Unidos no mês passado.
O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2015, que melhor reflete as apostas para a Selic em janeiro, ainda não havia sido negociado até as 9h40. O DI para janeiro de 2016 projetava taxa de 12,73%, de 12,72% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 12,59%, na mínima e igual ao ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021, 12,19%, na mínima, de 12,21%, na mesma comparação.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação pelo IPCA fechou dezembro com alta de 0,78%, ante uma variação de 0,51% em novembro. As previsões dos analistas iam de 0,72% a 0,86% (mediana de 0,78%). No acumulado do ano passado, as estimativas iam de 6,34% a 6,50% (mediana de 6,41%).
Ainda hoje, o mercado deve ouvir o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele responde a perguntas de internautas pelo Facebook a partir das 11 horas – página oficial do Portal Brasil. Mas tanto aqui como lá fora o foco está na publicação, às 11h30, do relatório oficial do mercado de trabalho norte-americano (payroll) referente a dezembro, que deve calibrar as apostas para a política monetária do Federal Reserve.