20/05/2025 - 10:00
O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) anunciou nesta terça-feira, 20, sua adesão à segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2). Assim, o número de vagas a serem disputadas sobe de 3.352 para 3.652, e a quantidade de instiuições contempladas passa de 35 para 36.
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Apelidado de “Enem dos Concursos”, o CNPU teve uma primeira edição em 2024, na qual foram disputadas 6.640 vagas. Trata-se de um processo seletivo para postos em diversas áreas, com as provas realizadas simultaneamente em todo o país.
Apesar de contar com menos vagas, a nova edição do concurso unificado abrange mais órgãos públicos, na comparação com os 21 contemplados no ano passado.
“O CPNU é uma política pública de sucesso, inovadora, que reforça a certeza do nosso governo de que a garantia de bons serviços públicos à população está ancorada nas pessoas que fazem o nosso Estado funcionar no SUS, nas escolas, na segurança pública, no licenciamento e na proteção ambiental, na assistência social, enfim, em todas as áreas”, afirmou a ministra da Gestão, Esther Dweck.
Principais datas do concurso
O cronograma previsto indica que a publicação do edital com todos as vagas e a abertura do processo de inscrições ocorrerá no mês de julho de 2025.
Diferente do primeiro CNPU, a segunda edição será realizada em duas fases. A primeira será uma prova objetiva em 5 de outubro de 2025 e a segunda (com questões discursivas para os aprovados na primeira etapa) ocorrerá em 7 de dezembro de 2025.
Os resultados finais devem ser conhecidos em fevereiro de 2026.
Cargos e vagas
A edição de 2025 do ‘Enem dos Concursos’ irá selecionar servidores para as duas novas carreiras transversais do governo federal, geridas pelo MGI: a carreira de Analista Técnico de Justiça e Defesa (250 vagas) e a carreira de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (250 vagas).
A primeira carreira é destinada a órgãos como o Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), suprindo uma lacuna nas áreas administrativa e estratégica desses ministérios, que até então não contavam com uma carreira própria além das funções finalísticas, como as das Forças Armadas ou das polícias vinculadas ao Ministério da Justiça.
Já a carreira de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico foi criada para fortalecer a atuação em temas relacionados ao desenvolvimento regional, agrário e econômico. A proposta é reunir profissionais de diferentes formações, com foco em políticas públicas de desenvolvimento, e atuação transversal em diversos órgãos da administração.
Outro reforço importante para a Administração Pública Federal é a abertura de vagas para 1000 Analistas Técnico Administrativos (ATA), que serão distribuídos para atuação em diversos órgãos, com provimento no curto prazo após a homologação dos resultados. A distribuição desses profissionais seguirá a metodologia do Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT) que está em andamento. Por meio do DFT, o governo avalia qual serviço o Estado precisa entregar e quantos e quais servidores são necessários para fazer isso.
Nove agências reguladoras também terão seus quadros reforçados, entre elas a Agência Nacional de Mineração (ANM). No total, serão ofertadas para as agências 60 vagas de nível superior e 340 de nível médio.
A diversidade regional de vagas também está presente nesta edição do CPNU 2. Estão previstas para o Rio de Janeiro: 315 vagas (INTO, INC, INCA e Biblioteca Nacional, entre outros órgãos), São Paulo: 65 vagas (Fundacentro), Pará: 66 vagas (Instituto Evandro Chagas e Centro Nacional de Primatas) e Pernambuco: 20 vagas (Fundação Joaquim Nabuco). As demais vagas são para órgãos com sede em Brasília.