Os herdeiros da família Steinbruch também aguardam desfecho de um processo de inventário, que foi aberto no fim de 2015, após a morte de Dorothea Steinbruch, viúva de Mendel, pai de Benjamin, Elisabeth e Ricardo. O processo ainda está suspenso pela Justiça.

A família e a Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo divergem sobre a interpretação sobre a cobrança do tributo devido sobre herança. Em março de 2016, os herdeiros foram informados que teriam de pagar cerca de R$ 60 milhões referentes ao Imposto de Transmissão por Causa Mortis e Doações (ITCMD). Eles entraram na Justiça questionando essa cobrança.

A família Steinbruch é representada pelo escritório Corvo Advogados, que pede que a Justiça reconheça a inconstitucionalidade de uma lei estadual. Procurado, o advogado Luiz Corvo não comenta o assunto.

A defesa da família entende que a cobrança de tributo sobre uma doação feita por Dorothea, que transferiu, em 2011, parte de seu patrimônio da Rio Purus para Fundação Doire, com sede no Panamá, é indevida por se tratar de uma doação feita por uma empresa no exterior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.