13/08/2021 - 16:07
Introduzidos no Brasil em 1993, os Fundos Imobiliários (FIIs) são fundos de investimentos fechados e sem resgate, mas os investidores podem vender suas cotas para investir em ativos imobiliários. Outro atrativo da categoria geralmente são os proventos mensais, benefícios distribuídos pelas empresas a seus acionistas, sendo dividendos os mais comuns.
Os fundos imobiliários são considerados um investimento de risco médio, e alguns chegam a fornecer dividendos acima de 1% ao mês. O percentual é quatro vezes maior que o rendimento da poupança, o produto financeiro mais popular do País, que é de 0,25%.
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No início da reforma do Imposto de Renda, em junho, a proposta de tributar os rendimentos dos FIIs, aliado a um novo ciclo de alta dos juros, fez o Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) cair 2,19%. Com a retirada da proposta em julho, foi mantida a isenção dos dividendos dos fundos imobiliários, que voltou ser a atrativa a investidores.
Confira 3 opções atrativas:
1 – CPTS11
O Capitânia Securities II apresenta mais estabilidade na distribuição de proventos. Neste ano, variou entre RS$ 1 e RS$ 1,05 por cota. Historicamente, o valor mínimo foi de RS$ 0,65 em junho de 2020 e máximo de RS$ 1,45 em dezembro de 2016. O retorno em dividendos ficou em 12,52%.
2 – URPR11
O Urca Prime figura entre os principais pagadores de dividendos de FIIs. Seu retorno está em 22,8% em um ano, quase 2% ao mês. Um investimento de RS$ 10 mil renderia proventos mensais de RS$ 200 se continuar pagando no mesmo ritmo dos últimos meses.
3 – BCRI11
O Banestes Recebíveis Imobiliários tem um retorno de dividendos de 12,26% ao mês. Por ser um fundo de papel, não possui imóveis em seu patrimônio, mas Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que são títulos de crédito nominativos, escriturais e transferíveis, lastreados em créditos imobiliários.
Vale ressaltar: as informações não são dicas de investimento, e os fundos estão sujeitos a oscilações.