O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou o ritmo de alta a 0,31% na terceira quadrissemana de julho, após elevação de 0,25% no período anterior. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o IPC-S acumula agora alta de 3,99% nos últimos 12 meses e de 3% em 2025.

Houve aceleração em quatro dos oito grupos que compõem o IPC-S na passagem da segunda para a terceira quadrissemana de julho: Habitação (0,62% para 0,77%), Despesas Diversas (0,47% para 0,80%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,17% para 0,30%) e Alimentação (0,01% para 0,05%).

Perdeu força, por outro lado, apenas Educação, Leitura e Recreação (0,93% para 0,86%), enquanto registraram recuo Vestuário (0,01% para -0,30%), Comunicação (0,09% para -0,05%) e Transportes (-0,14% para -0,15%).

Influências

As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima neste levantamento do IPC-S partiram de tarifa de eletricidade residencial (2,63% para 2,68%), passagem aérea (7,04% para 5,94%), jogo lotérico (4,14% para 8,35%), mamão papaya (13,77% para 21,71%) e condomínio residencial (0,81% para 0,93%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo gasolina (-0,79% para -0,89%), batata-inglesa (-9,70% para -15,78%), seguro facultativo para veículo (-2,47% para -2,61%), cebola (-8,46% para -11,90%) e perfume (-2,01% para -1,78%).