O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) arrefeceu de 0,65% para 0,60% na passagem da segunda para a terceira quadrissemana de fevereiro. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,64% em 12 meses, ante 3,69% na leitura anterior.

Nesta apuração, três dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram desaceleração: Educação, Leitura e Recreação (0,73% para -0,14%); Alimentação (1,38% para 1,18%) e Despesas Diversas (2,33% para 1,81%).

O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens cursos formais (3,04% para 1,82%); hortaliças e legumes (9,81% para 7,45%) e serviços bancários (3,84% para 2,80%).

Houve, por outro lado, aceleração dos grupos Transportes (0,36% para 0,63%), Habitação (0,11% para 0,23%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,61%), Vestuário (-0,20% para 0,06%) e Comunicação (0,34% para 0,48%), puxada, respectivamente, por gasolina (0,84% para 1,70%), aluguel residencial (0,32% para 1,50%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,79% para 1,14%), roupas femininas (-0,22% para 0,40%) e mensalidade para TV por assinatura (0,57% para 1,30%).

Influências

As maiores influências negativas desta leitura do IPC-S partiram de passagem aérea (-4,16% para -5,21%); tarifa de eletricidade residencial (-0,74% para -1,04%); sabonete (-3,84% para -1,76%); carne moída (-1,87% para -1,90) e show musical (0,35% para -1,56%).

Na outra ponta, puxaram o índice para cima gasolina (0,84% para 1,70%); serviços bancários (3,84% para 2,80%); batata inglesa (24,96% para 19,08%); aluguel residencial (0,32% para 1,50%) e cenoura (43,65% para 27,48%).