O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) arrefeceu de 0,75% para 0,65% na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de fevereiro. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,69% em 12 meses, ante 3,79% na leitura anterior.

Nesta apuração, três dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram desaceleração: Educação, Leitura e Recreação (2,07% para 0,73%); Alimentação (1,74% para 1,38%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,54% para 0,50%).

O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens cursos formais (5,54% para 3,04%); frutas (6,64% para 4,55%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (1,07% para 0,79%).

Houve, por outro lado, aceleração dos grupos Transportes (0,11% para 0,36%), Despesas Diversas (1,42% para 2,33%), Vestuário (-0,37% para -0,20%), Comunicação (0,17% para 0,34%) e Habitação (0,08% para 0,11%), puxada, respectivamente, por gasolina (0,02% para 0,84%), serviços bancários (2,25% para 3,84%), roupas femininas (-0,62% para -0,22%), mensalidade para TV por assinatura (-0,21% para 0,57%) e aluguel residencial (-1,02% para 0,32%).

Influências

As maiores influências negativas desta leitura do IPC-S partiram de passagem aérea (-2,91% para -4,16%); tarifa de eletricidade residencial (-0,32% para -0,74%); sabonete (-3,31% para -3,84%); cebola (-5,18% para -4,97%) e biscoitos (-1,52% para -1,42%).

Na outra ponta, puxaram o índice para cima serviços bancários (2,25% para 3,84%); batata-inglesa (27,78% para 24,96%); curso de ensino fundamental (7,09% para 3,74%); cenoura (53,59% para 43,65%) e curso de ensino superior (3,97% para 2,43%).