O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) acelerou para 0,29% na segunda quadrissemana de abril, após alta de 0,18% na primeira leitura. Com o resultado, o índice acumula alta de 2,71% em 12 meses, ante 2,60% na leitura anterior.

Nesta apuração, seis dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram aceleração: Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,62%); Alimentação (0,71% para 0,85%), Educação, Leitura e Recreação (-1,80% para -1,58%); Habitação (0,52% para 0,58%); Comunicação (-0,31% para 0,02%) e Transportes (0,17% para 0,19%).

O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens medicamentos em geral (0,72% para 1,78%); hortaliças e legumes (2,74% para 5,42%); passagem aérea (-11,01% para -9,85%); tarifa de eletricidade residencial (0,60% para 0,95%); tarifa de telefone móvel (-0,01% para 0,82%) e gasolina (-0,04% para 0,21%).

Houve, por outro lado, desaceleração dos grupos Vestuário (0,09% para 0,02%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,15%) puxados, respectivamente, por calçados infantis (1,89% para 0,58%) e clínica veterinária (0,56% para 0,33%).

Influências

As maiores influências positivas desta leitura do IPC-S partiram de aluguel residencial (2,23% para 1,95%); tomate (10,31% para 16,23%); cebola (14,16% para 14,14%); tarifa de eletricidade residencial (0,60% para 0,95%) e mamão papaya (11,50% para 20,55%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo passagem aérea (-11,01% para -9,85%); batata-inglesa (-14,36% para -11,32%); desodorante (-1,47% para -3,20%); combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,67% para -0,62%) e xampu, condicionador e creme (-0,58% para -1,36%).