O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,32% na primeira quadrissemana de novembro, após alta de 0,30% no encerramento de outubro. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 4,45% em 12 meses.

Nesta leitura, cinco das oito classes de despesas registraram acréscimos em relação à quadrissemana anterior: Educação, Leitura e Recreação (-1,10% para -0,18%), Alimentação (0,43% para 0,79%), Vestuário (0,02% para 0,23%), Transportes (0,10% para 0,13%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,25% para 0,27%).

O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por passagem aérea (-6,33% para -1,91%), frutas (-3,60% para -1,10%), calçados infantis (0,35% para 1,09%), etanol (-1,24% para -0,86%) e serviços de cuidados pessoais (0,25% para 0,41%).

Por outro lado, houve desaceleração em Habitação (1,09% para 0,41%), Despesas Diversas (0,42% para 0,15%) e Comunicação (0,13% para 0,08%), influenciados, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (4,41% para 1,46%), serviços bancários (0,59% para 0,10%) e mensalidade para TV por assinatura (0,41% para 0,00%).

Influências

As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de tarifa de eletricidade residencial (4,41% para 1,46%), tomate (9,62% para 11,34%), plano e seguro de saúde (0,54% para 0,54%), refeições em bares e restaurantes (0,26% para 0,73%) e limão (46,83% para 44,15%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo passagem aérea (-6,33% para -1,91%), mamão papaia (-22,48% para -18,83%), cebola (-17,82% para -16,13%), banana-prata (-9,62% para -8,18%) e manga (-19,68% para -20,81%).