O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou variação zero (0,0%) na primeira quadrissemana de junho, após alta de 0,08% no fechamento de maio. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumula variação positiva de 2,32%, ante 3,01% na quarta quadrissemana de maio.

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, seis desaceleraram no período, com destaque para o comportamento do grupo Transportes (-0,22% para -0,79%), puxado pelo item gasolina (-1,97% para -3,09%).

Também houve decréscimo nos grupos Alimentação (0,41% para 0,11%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,73% para 0,55%), Comunicação (0,22% para -0,11%), Despesas Diversas (0,94% para 0,76%) e Vestuário (0,46% para 0,40%), com destaque para os itens hortaliças e legumes (2,19% para -0,54%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,74% para 0,39%), tarifa de telefone móvel (0,62% para -0,36%), jogo lotérico (11,77% para 8,61%) e roupas femininas (0,56% para 0,24%), respectivamente.

Em contrapartida, a FGV registrou aceleração nos grupos Educação, Leitura e Recreação (-3,37% para -2,11%) e Habitação (0,85% para 0,89%), com destaque para os itens passagem aérea (-17,91% para -13,23%) e taxa de água e esgoto residencial (2,58% para 3,24%).

Influências

As principais pressões negativas sobre o IPC-S da primeira quadrissemana de junho, além de passagem aérea e gasolina, vieram dos itens óleo de soja (-8,14% para -9,28%), xampu, condicionador e creme (-1,85% para 2,96%) e etanol (0,41% para -2,72%).

Na outra ponta, as maiores influências de alta no indicador nesta leitura, além de taxa de água e esgoto residencial e jogo lotérico, vieram dos itens tarifa de eletricidade residencial (1,28% para 1,43%), plano e seguro de saúde, que repetiu a variação de 1,05% do fechamento de maio, e condomínio residencial (1,22% para 1,24%).