10/12/2024 - 9:53
O preço das carnes foi o destaque de alta no resultado da inflação de novembro, que ficou em 0,39%, mas atingiu 4,87% no acumulado em 12 meses.
Foram observados aumento médio de 8,02% nos preços das carnes, com destaque para os seguintes cortes: alcatra (9,31%), acém (8,87%), chã de dentro (8,57%), contrafilé (7,83%) e costela (7,83%). Outros alimentos que ficaram mais caros foram óleo de soja (11,00%) e no café moído (2,33%). No lado das quedas, destaque para manga (-16,26%), cebola (-6,26%), banana-prata (-2,51%) e leite longa vida (-1,72%).
Veja maiores altas entre alimentos
“A alta dos alimentícios foi influenciada, principalmente, pelas carnes, que subiram mais de 8% em novembro. A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto”, destacou o gerente da pesquisa, André Almeida.
A alimentação fora do domicílio (0,88%) registrou variação superior à do mês anterior (0,65%). O subitem refeição acelerou de 0,53% em outubro para 0,78% em novembro, enquanto o lanche passou de 0,88% em outubro para 1,11% em novembro
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, três tiveram alta em novembro. A maior variação (1,55%) e o maior impacto (0,33 ponto percentual) foram registradas em Alimentação e bebidas. Na sequência, vieram os grupos Transportes (0,89% e 0,18 p.p.) e Despesas pessoais (1,43% e 0,14 p.p.). O principal impacto negativo (-0,24 p.p.) foi observado em Habitação (-1,53%). Os demais grupos ficaram entre os recuos de 0,04% de Educação e de 0,31% de Artigos de residência.