06/06/2012 - 21:00
CCE na mira da lenovo
A chinesa Lenovo, a segunda maior fabricante de PCs do mundo, volta a mirar o Brasil, terceiro maior mercado de computadores do planeta. Agora, a empresa estaria disposta a fechar parcerias ou comprar participação em fabricantes nacionais para expandir sua atuação no País. A estratégia já foi aplicada em outros locais, como o Japão e a Alemanha, com bons resultados. DINHEIRO apurou que, embora a paranaense Positivo siga como sonho de consumo dos chineses, que chegaram a fazer uma oferta de compra em 2008, o nome da CCE, que possui um amplo complexo industrial em Manaus, ganha força e as negociações já estariam em andamento. Procurada, a Lenovo confirma o interesse no mercado brasileiro, mas nega que mantenha negociações em vigor atualmente.
Facephone
A semana foi agitada para o Facebook. Enquanto as ações da empresa caíam e Mark Zuckerberg e sua esposa, Priscilla Chan, curtiam a lua de mel na Ilha de Capri, na Itália, corria um boato sobre o interesse da rede social em ter um celular próprio. A empresa estaria avaliando o desenvolvimento de um smartphone e contratando engenheiros de hardware que já construíram aparelhos anteriormente. Parte da equipe seria formada por ex-funcionários da Apple. Se tudo der certo, o “Facephone” deve chegar às lojas em 2013.
Sequoia vem aí
Um dos maiores fundos de capital de risco do Vale do Silício, o Sequoia Capital já tem data para aportar no Brasil. A chegada do fundo, que já investiu no Google, está marcada para julho e foi confirmada à DINHEIRO pelo colombiano David Vélez, que chefiará a operação local, em São Paulo. Com pelo menos dois aportes realizados na América Latina, nenhum deles em empresas brasileiras, o Sequoia estuda o mercado nacional desde 2010.
Qual é a música?
Um novo aplicativo, o Song Pop, faz sucesso na rede. Lançado para o Facebook, com versões para iPhone e Android, o programa era o quinto mais baixado na loja virtual da Apple na semana passada. Ele funciona assim: o usuário deve adivinhar que música está tocando e desafiar seus amigos. As listas incluem clássicos do rock and roll, como os Rolling Stones. O que vai interessar aos desenvolvedores é a maneira que o Song Pop inventou de ganhar dinheiro: é preciso desembolsar cerca de US$ 1 para ter acesso a determinadas listas de canções. Para quem gosta de música, o risco é não parar mais.
Colaboraram: Bruno Galo e João Varella