A usina de Itaipu gerou 48,2 milhões de megawatts-hora (MWh) ao longo do primeiro semestre deste ano. Embora a hidrelétrica tenha produzido no período menos do que em igual etapa de 2016, a companhia afirma que o desempenho operacional superou as metas estabelecidas internamente.

A produção registrada por Itaipu entre janeiro e junho deste ano ficou na quarta melhor posição entre os 33 anos de operação da usina. Foi inferior apenas à geração de 2012, 2013 e 2016, anos em que a usina quebrou recordes mundiais de produção.

“A nossa produção depende de muitas variáveis, entre as quais estão o volume de chuvas e o consumo de eletricidade. Trabalhar para garantir bons números de produtividade e disponibilidade, sempre de forma sustentável, é o que Itaipu faz para viabilizar uma geração que permita atender, da melhor forma possível, o Brasil e Paraguai”, declarou o diretor-geral brasileiro da binacional, Luiz Fernando Leone Vianna, por meio de nota.

A empresa destacou que o “fator de capacidade operativa”, que mede o porcentual de água turbinável efetivamente transformado em energia elétrica, foi de 96,4%. Já a disponibilidade das unidades geradoras ficou em 96,76% na média do período. A “indisponibilidade forçada”, indicador que reflete quando uma unidade geradora, de forma imprevista, não pode ser utilizada por falha técnica ou humana, foi de 0,15%, três vezes menor que a meta estabelecida pela própria empresa.

Royalties

Até maio deste ano, Itaipu repassou mais de US$ 10,5 bilhões para os governos do Brasil e do Paraguai em royalties. O recurso, já previsto no Tratado de Itaipu, assinado em 1973, começou a ser pago com o início da comercialização de energia gerada pela usina, em março de 1985. Itaipu começou a operar a partir de 5 de maio de 1984, há 33 anos.