O ex-ministro da Fazenda e atual diretor de Estratégia Econômica e Relações com Mercados do Banco Safra, Joaquim Levy, ao falar nesta quarta-feira, 20, da importância da aprovação da reforma tributária, destacou o peso de São Paulo para a conclusão da reforma ao compreender que o Estado não perderia com a mudança da tributação na origem para o destino.

“Foi fundamental a grandeza do secretário da Fazenda aqui de entender que São Paulo não ia perder com a tributação no destino”, disse ele, acrescentando que a arquitetura da reforma foi possível porque com o passar dos anos os entes federativos e as empresas foram entendendo a que guerra fiscal motivava mudanças de localidades com resultados ineficientes.

Para Levy, a essência da reforma, que é a da simplificação, poderia estar contida em três páginas.

Ele diz entender que das 74 páginas da reforma, cerca de 65 devem ser para cuidar do excesso de detalhes que estão sendo colocados na Constituição Federal, como criticou o ex-secretário da Receita Federal Jorge Rachid, que, junto com Levy, participou do Seminário Econômico e Cenário Tributário realizado pelo Lide em São Paulo.