No início da década de 1970, sob a atmosfera da contracultura, Steve Jobs fez uma viagem à Índia. Foi nessa época que deixou o cabelo crescer, tornou-se budista, experimentou LSD e iniciou sua coleção de discos dos Beatles. Ao retornar à Califórnia, participou de sessões de terapia do grito e, em 1976, teve um ideia, em suas conversas com um amigo, o engenheiro Steve Wozniak: montar uma empresa de computadores chamada Apple. Um ano depois, o empreendimento começou a fazer história ao lançar o primeiro computador destinado ao consumidor doméstico, o Apple II, em 1977. 

 

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Semelhança: a única foto do filme já divulgada mostra o protagonista

Ashton Kutcher como Steve Jobs

 

Essa história em breve estará nas telas do cinema com o longa-metragem Jobs. Realizado pelas produtoras americanas Open Road Films e Five Star Feature Films, o filme será exibido pela primeira vez no dia 27 deste mês, no festival de cinema de Sundance, nos EUA. A estreia comercial nos cinemas americanos será em abril – ainda não há previsão de quando entrará em cartaz no Brasil. O projeto está cercado de grandes expectativas. O protagonista é o ator Ashton Kutcher, da série de tevê Two and a half men. Embora haja pouca informação sobre o teor do filme, o que se sabe é que abordará a vida do visionário Jobs entre 1971 e 2000. 

 

Esse período foi o escolhido porque aí estão os principais acontecimentos que formaram a personalidade do empresário. A sinopse informa que Jobs “mergulha nas profundezas de seu personagem”, o líder da Apple. A Sony Pictures também está produzindo um filme sobre ele. A inspiração é a biografia escrita por Walter Isaacsoon. Com estreia prevista para o ano que vem, o longa-metragem terá roteiro de Aaron Sorkin, vencedor em 2011 do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por A rede social, filme sobre a criação do Facebook.

 

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