O JPMorgan fez uma dura previsão para o mercado acionário global no terceiro trimestre deste ano. Analisando o atual cenário, a instituição estimou que fundos de pensão e soberanos devem vender US$ 200 bilhões em ações para reequilibrar seus portfólios. Isso representaria um risco para os mercados do mundo, indicando o ajuste trimestral mais negativo desde o início da pandemia. O número resulta de cálculos que incluem carteiras de pensões de benefício definido dos Estados Unidos, do Fundo de Investimento de Pensões do Governo do Japão e do fundo de petróleo da Noruega. “Esse fluxo de rebalanceamento negativo se torna ainda mais problemático devido à forte queda na profundidade do mercado acionário neste mês”, escreveram os estrategistas do JPMorgan, em relatório.

Bilionário realiza sonho de doar toda a fortuna

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Na segunda-feira (14), o bilionário Charles Feeney, fundador da rede de lojas Duty Free, concluiu a doação de toda a sua fortuna. Nos últimos dez anos, ele doou US$ 8 bilhões para fundações e universidades. Feeney é frequentemente citado por outros ricaços filantropos como inspiração. Nessa lista, estão o megainvestidor Warren Buffett e o dono da Microsoft, Bill Gates.

Cofco lança ferramenta on-line para produtores rurais

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Uma das maiores companhias do agronegócio mundial, com 11 mil funcionários em 35 países e receita de US$ 31 bilhões em 2019, a chinesa Cofco Internacional acaba de lançar a plataforma on-line Meu Portal Cofco. A ferramenta oferece ao produtor rural acesso a serviços e informações relevantes para a gestão eficiente do seu negócio. Acessível por computador e celular, a plataforma fornece dados e estatísticas de tópicos como qualidade, acompanhamento da entrega e controle de pagamentos da produção, além de informações sobre a sustentabilidade da propriedade. Segundo a empresa, o objetivo da ferramenta é proporcionar agilidade e segurança aos produtores da sua base de clientes.

O arroz está caro? A cerveja brasileira não

Com o dinheiro que um cidadão do Catar compra meio litro de cerveja, um brasileiro consegue pagar 4,5 litros. É o que mostra um estudo publicado pelo Numbeo, banco global de dados de preços ao consumidor. A pesquisa incluiu 103 países e apontou o Catar como o local da cerveja mais cara do mundo (US$ 9,03 por meio litro), enquanto o Uzbequistão tem a mais barata (US$ 0,57 por meio litro). No Brasil, o preço médio – considerando todos os estados – ficou em US$ 1,02, praticamente o mesmo observado na Alemanha (US$ 1,03). Divulgado pela plataforma de desconto on-line Cuponation, o relatório colocou o Brasil na 71ª posição do ranking global do preço da popular breja. Confira os destaques:

 

Negociações por pessoas físicas supera a de investidor PJ pela primeira vez desde 2010

A taxa básica de juros ao menor nível da história gerou uma entrada jamais vista do investidor pessoa física na Bolsa. Também incentivaram esse movimento o pífio desempenho da renda fixa e o acesso facilitado ao mercado promovido pelas plataformas digitais. Tudo isso produziu um fenômeno no Brasil: em julho, pela primeira vez nos últimos dez anos, o percentual de pessoas físicas negociando ações foi superior ao de investidores institucionais, as pessoas jurídicas – os demais são estrangeiros. Esse movimento inverteu em agosto, mas foi retomado em setembro.

 

Covid-19 causa queda recorde do PIB do G20

Formado pelo grupo dos países mais ricos do planeta, o G20 amargou queda recorde em seu Produto Interno Bruto (PIB). No segundo trimestre deste ano, o bloco registrou tombo de 6,9% no PIB em relação aos primeiros três meses de 2020. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a retração é ainda maior, de 9,1%. Os dados foram divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na segunda-feira (14). De todo o grupo, o único país a obter crescimento foi a China, com alta de 11,5%. Com encolhimento de 9,7% no PIB, o Brasil ficou empatado com a Alemanha e atrás dos Estados Unidos (9,1%). As quedas mais acentuadas ocorreram na Índia (-25,2%) e no Reino Unido (-20,4%). A pandemia do coronavírus foi a grande causadora desse impacto negativo. “As medidas de contenção da Covid-19 pesaram fortemente sobre a atividade econômica no segundo trimestre de 2020”, afirmou a OCDE.