O juiz Guilherme Schilling, do Juizado Especial do Torcedor, informou deu 10 dias de prazo, a contar desta sexta-feira (15), para que o Vasco da Gama se defenda da ação civil pública movida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O magistrado disse “que vai ouvir o Vasco antes de qualquer decisão para que o caso seja devidamente apreciado”.

Em nota, o Clube de Regatas Vasco da Gama fez críticas à ação civil pública que pediu o afastamento de Eurico Miranda da presidência do clube, bem como de toda a diretoria que o acompanha, e manifesta perplexidade “de tamanho absurdo”.

“Não é novidade que um membro do Ministério Público tem se aventurado em ações absolutamente precipitadas e desarrazoadas no que tange os episódios de violência nos estádios cariocas, especialmente em relação ao Clube de Regatas Vasco da Gama, contra o qual se chegou a deduzir pedido de interdição do estádio pela via inadequada e com base em suposto descumprimento de obrigações de terceiros, que inusitadamente não foram alvos de pretensões similares”.

A nota diz ainda que a ação tem caráter pessoal ou político às vésperas do lançamento da candidatura de Eurico Miranda à reeleição e a destituição de toda a diretoria do clube.

De acordo com o Ministério Público, no dia 8 de julho último, na partida entre Vasco e Flamengo, em São Januário, a torcida Força Jovem vascaína teria provocado a briga generalizada que resultou na morte do torcedor vascaíno David Rocha Lopes, de 27 anos. David foi baleado no tórax nas imediações de São Januário, em decorrência do conflito iniciado dentro do estádio, após o término da partida.