18/06/2015 - 16:58
Os juros futuros terminaram sem uma direção única nesta quinta-feira, 18. O dólar em baixa favoreceu o recuo das taxas na parte da manhã, mas à tarde o desempenho contrariava os fundamentos e fatores mais técnicos prevaleceram. A despeito da alta do rendimento dos Treasuries (títulos dos EUA) e de sinais de que o governo pretende reduzir a meta de superávit primário, os vencimentos longos terminaram em queda.
Já os contratos de curto e médio prazos fecharam entre a estabilidade e leve alta, diante das expectativas de que o Banco Central deve subir a Selic pelo menos no próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) e de que a taxa básica não deve ter alívio até que as projeções de inflação para 2016 recuem para 4,5%, centro da meta de inflação.
Ao término da sessão regular na BM&F, o DI janeiro de 2016 encerrou em 14,24%, de 14,23% no ajuste de ontem. O DI janeiro de 2017 encerrou em 13,98%, ante 13,93% no ajuste anterior, e o DI janeiro de 2021 recuou de 12,77% para 12,68%. A taxa da T-Note de dez anos subia a 2,348%, de 2,312% no final da tarde de ontem.
A moeda norte-americana terminou em baixa de 0,20%, a R$ 3,0550, alinhada à tendência externa de recuo ante as demais divisas, principalmente o euro.