05/03/2015 - 10:00
O mercado doméstico começa o dia menos tenso do que na quarta-feira, 4, mas ainda com pressão de alta sobre dólar e juros, enquanto o Ibovespa futuro cai. As taxas futuras mais curtas se ajustam à decisão do Copom de elevar a Selic de 12,25% para 12,75% ao ano, enquanto as mais longas são mais influenciadas pela alta do dólar e risco político.
As taxas de curto prazo precificavam, pouco antes desse horário, chance maior de outra elevação de 0,50 ponto porcentual da Selic em abril, embora o mercado se mantenha dividido entre a manutenção do ritmo e a diminuição. Até ontem, também havia divisão, mas as fichas estavam mais concentradas em 0,25 ponto porcentual.
Às 9h34, o DI para janeiro de 2016 subia a 13,26%, na máxima, ante 13,21% no ajuste de ontem. O contrato para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,07%, de 13,02% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia taxa de 12,62%, de 12,53% no ajuste de ontem.
A pauta internacional está mais atraente hoje, com os olhares atentos à decisão do Banco Central Europeu (BCE), às 9h45, e à fala de seu presidente, Mario Draghi, às 10h30. Mais cedo, o Banco da Inglaterra (BoE) decidiu manter a taxa básica em 0,5% e o programa de compra de ativos em ?375 bilhões (US$ 572,4 bilhões).