Os juros futuros disparam até 21 pontos-base, como se vê na ponta longa, refletindo a aversão a risco externa, que impulsiona o dólar ante o real e outras moedas, além dos juros dos Treasuries e bônus de países europeus diante do temor de que o aperto por vários bancos centrais não dome a inflação e ainda gere recessão.

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Nesta quinta, 22, as taxas fecharam em forte queda e acumulam perdas significativas desde sexta-feira (16) passada.

Os principais condutores desse movimento foram o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva e o otimismo pós-Copom de que haverá cortes da Selic em 2023, mesmo com o tom mais conservador do BC no comunicado.

Às 9h29, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia para máxima de 11,39%, de 11,18% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2025 subia a 11,64%, de 11,48%, e o para janeiro de 2024 ia para 12,87%, de 12,78%.