A Oi comunicou nesta quinta-feira, 12, que uma decisão monocrática da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) manteve pontos da sentença que havia convertido a recuperação judicial do grupo em falência, com continuidade provisória das atividades.

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A nova decisão manteve até 20 de janeiro de 2026 determinações anteriores, como suspensão por 30 dias das obrigações extraconcursais, vencidas e vincendas; afastamento da diretoria e do conselho de administração da Oi e subsidiárias Serede e Tahto e proibição de negócios por meio da Íntegra.

Entre os itens da decisão preservados pelo TJ-RJ está ainda a determinação do retorno dos administradores judiciais WALD Administração de Falências e PRESERVA-AÇÃO, além da manutenção de Bruno Galvão Souza Pinto de Rezende como gestor judicial.

Oi teve falência decretada e suspensa

O comunicado da Oi ocorre no âmbito de dois agravos de instrumento apresentados por Itaú Unibanco e Bradesco contra a sentença da 7ª Vara Empresarial da Capital, que decretou a falência da Oi no mês passado. A decisão foi suspensa pelo TJ-RJ dias depois, e, por ora, a empresa segue em recuperação judicial.

Com a nova sentença, a recuperação judicial é confirmada, com extensão de prazos para pagamentos e confirmação dos administradores judiciais.