A Justiça de São Paulo determinou a penhora de carros de corrida e troféus do ex-piloto Emerson Fittipaldi em razão de uma dívida estimada em R$ 416 mil.

De acordo com o jornalista Rogério Gentile, a penhora foi definida pela juíza Fabiana Marini em um processo movido pela empresa Sax Logística de Shows e Eventos em virtude do não pagamento pelos serviços prestados nas “6 Horas de São Paulo” em 2012, etapa brasileira do Campeonato Mundial de Endurance e promovida por Fittipaldi.

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Os bens penhorados pela Justiça estão localizados na sede da empresa de Fittipaldi, na Avenida Rebouças em São Paulo. Lá estão guardados um dos carros da Coopersucar, única equipe brasileira a correr na Fórmula 1, usados em 1976; assim como um dos carros de Fórmula Indy usados por Emerson na temporada de 1989 da Fórmula Indy, quando venceu as 500 Milhas de Indianápolis e foi campeão da categoria norte-americana.

Além dos carros, o troféu do segundo título mundial de Fórmula 1 (1974) de Fittipaldi e a taça pela vitória no GP do Brasil de Fórmula 1 do mesmo ano também estão guardados ali.

Os advogados do ex-piloto contestam a penhora, alegando que ele não é proprietário dos bens, que agora pertencem ao Museu Fittipaldi, criado em 2003 para “fomentar a memória esportiva do automobilismo”.

Apesar disso, a juíza manteve sua decisão, ressaltando que o endereço do museu é o mesmo da empresa de Fittipaldi alvo da ação, o que indica, segundo ela, “evidente confusão patrimonial”. O bicampeão mundial de Fórmula 1 ainda pode recorrer da decisão.