Varejo

 

Ainda que involuntariamente, a família do empresário Michael Klein tem contribuído para os raros momentos de sintonia entre Jean-Charles Naouri e Abilio Diniz, seus sócios no grupo Pão de Açúcar. No primeiro episódio, Klein, dono de 47% da Via Varejo, o braço de eletroeletrônicos do grupo, teria oferecido R$ 1 bilhão por uma fatia de 5% das ações, o que lhe daria o controle do negócio, sem precisar fazer grandes malabarismos financeiros. A proposta foi recebida com indignação pela dupla. O outro motivo de convergência foi a decisão de destituir o filho de Klein, Raphael, da presidência da Via Varejo, por inadequação à função. Um forte candidato a substituí-lo é Roberto Fulcherberguer, vice-presidente comercial da Casas Bahia.

 

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Finanças


Banqueiro cuca fresca 

 

Advogados que acompanham o Fundo Garantidor de Crédito e militam na área dizem não entender até hoje o comportamento do banqueiro gaúcho Alberto Matone, ex-controlador do Matone, nas negociações para passar o banco ao grupo JBS. Segundo essas fontes, Matone preferiu trocar as discussões com o FGC por viagens ao Caribe. Até mesmo a transferência do banco para o JBS foi feita por intermédio de procuradores. 

 

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Eventos


Chega de saudade

 

A Geo Eventos, das Organizações Globo, garantiu os direitos de organizar, em 2013, as celebrações do centenário do poetinha Vinicius de Moraes. A empresa planeja shows comemorativos, uma exposição e a reedição do musical A Aarca de Noé. A Avon tem a preferência de patrocínio das festividades, por seu histórico de ações ligadas à marca Vinicius.

 

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Internacionalização


A opção peruana 

 

Uma pesquisa feita pela FGV, com 40 empresas brasileiras que atuam no Peru, revela que, embora o número de brasileiros empregados em suas filiais naquele país seja reduzido, estão reservados a eles os cargos de direção e gerência. Ou seja, a internacionalização é uma das vias mais rápidas para a ascensão desses profissionais. 

 

 

 


Alumínio


Alcoa aposta na verticalização

 

A Alcoa, o segundo maior grupo mundial do alumínio, está retomando o caminho da verticalização no País. De acordo com o CEO Franklin Feder, num primeiro momento o grupo está apostando em três novos segmentos de negócios no Brasil: óleo e gás, construção civil e sistemas de fixação. A ideia é de que, até 2017, essas novas áreas acrescentem uma receita extra de US$ 500 milhões ao faturamento da Alcoa, que deve chegar a US$ 1,2 bilhão neste ano.

 

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Thor, diretor em treinamento

 

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Curtas

 

A gaúcha Agrale, de Caxias do Sul, está de olho na expansão do agronegócio. A empresa, com um histórico ligado à indústria automobilística, pretende ampliar sua atuação no campo, especialmente no mercado de tratores, caminhões e utilitários. Já estão previstos investimentos em sua área industrial para dar conta do recado.

 

Fabricante de filtros para a indústria automobilística, a argentina Wega Motors vai inaugurar, na segunda quinzena de outubro, seu centro administrativo, em Itajaí, no litoral catarinense. Até 2014, a empresa, que importa os componentes da Argentina, deve instalar uma fábrica própria no Brasil.

 

 

 

Colaboraram: Carla Jimenez, Carlos Eduardo Valim, Ralphe Manzoni Jr. e Tatiana Bautzer