Quem está acompanhando a Copa do Mundo de futebol feminino da Cazé TV pode ter percebido que os fones usados pelos narradores nas transmissões dos jogos é personalizado com o logo do canal.  

E não é só o logo estampado nos itens que são personalizados. A empresa responsável pelo desenvolvimento, produção e personalização do fone é a Kuba, que está no mercado desde 2016 e agora quer uma fatia maior do mercado B2B. 

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Leonardo Drummond, um dos fundadores da empresa, acredita que a capacidade da Kuba em desenvolver produtos personalizados e modulares pode ser um diferencial para desenvolver produtos feitos sob medida para a necessidade de cada empresa. 

“O que a gente está começando a fazer com a empresa é o seguinte: ‘me fala do teu negócio que eu vou fazer um fone pra você’. Como você quer a almofada? Você quer o arco de madeira, de metal ou de plástico? Você quer algo com o acabamento mais sofisticado ou mais simples? Com a nossa expertise de modulação a gente consegue entregar um produto que nenhuma empresa vai entregar”, contou. 

O cofundador da empresa também contou que há negociações para a Kuba ser fornecedora de fones para podcasts.  

Marca foca na economia circular e personalização 

Kuba
Grande inovação da marca é a completa personalização do fone de acordo com as necessidades dos clientes. Foto: Divulgação/Kuba (Crédito:Divulgação/ Kuba)

O principal slogan da marca é “seu fone definitivo”. Isso porque os produtos da marca são modulares, ou seja, caso o seu fone dê algum problema, basta entrar em contato com a empresa e comprar só a peça que não está funcionando.  

A Kuba foi fundada por Drummond, Eduarda Vieira e mais dois colegas do curso de design de produção. Drummond usou a sua paixão por fones de ouvido que vinha desde a infância em negócio. 

“A gente percebeu que o mercado de fone de ouvido cresceu muito, porque o fone virou um acessório de moda. Um item que era totalmente funcional virou um item de desejo de um público jovem que gosta de se expressar pelos itens que usa, um tênis ou um relógio. O que a gente vê no mercado são produtos comoditizados, sem apelo, que vai durar 2 anos porque a almofada vai esfarelar e você não vai conseguir comprar outra, produtos que sofrem de obsolescência programada. A ideia sempre foi construir uma marca em cima de pilares diferentes”, contou. 

Empresa captou mais de R$ 5 milhões em um ano e pretende lançar novos produtos

De olho nessa expansão para o mercado corporativo, a empresa não quer abrir mão de seus pilares e acredita que tem um amplo mercado para conquistar. 

Pensando nessa expansão, a Kuba captou mais de R$ 4 milhões em duas rodadas de investimentos: a primeira em um equity crowdfunding por meio da plataforma Beegin, em 2022, que captou R$ 3,3 milhões em 2022 de mais de 300 investidores. O segundo foi pelo fundo de investimento Desenvolve Amazônia, com mais de R$ 2 milhões captados em 2023. Drummond afirmou que os valores serviram para ampliar a equipe além do portifólio de produtos. 

“Observando a necessidade das empresas, a gente vai lançar, ainda neste ano, um fone mais barato. Ano que vem vamos lançar um produto totalmente diferente também pensando nesse mercado”, encerrou.