Campanhas

 

O Itaú está na ponta da língua dos profissionais de marketing brasileiros. A campanha do banco, que usa e abusa da cor laranja, foi considerada a melhor da atualidade em pesquisa com 323 executivos dessa área, clientes de agências de publicidade, que participaram do estudo bianual da AgencyScope, do grupo Consultores. O Itaú foi lembrado por 83 pesquisados. Próximo dele ficou a Nissan, com 78 lembranças. A montadora japonesa, que vem apostando em propagandas que grudam na memória da audiência, foi a empresa que mais subiu nesta edição da pesquisa, em relação a 2010. Há dois anos, era apenas a 93a mais lembrada. Entre as primeiras posições do ranking atual também figuram as marcas Havaianas, Skol, Coca-Cola, Fiat, Volkswagen e P&G.

 

28.jpg

 

 

 

Eventos


Um novo show

 

Depois de um fim de ano com decepções em vendas de ingressos, as maiores empresas de eventos brasileiras, como a XYZ Live e Geo, articulam a criação de uma associação para defender os interesses do setor. A primeira ação será apoiar o projeto de lei, em trâmite no Congresso, que limita em 40% das vendas os ingressos para estudantes e idosos.

 

 

 

 

Regulação


Propaganda cara

 

A Peugeot Citroën recebeu multas de R$ 571 mil por propaganda enganosa, aplicada pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça. Uma multa foi motivada pela campanha que anunciava parcelas de R$ 206 para a compra do Peugeot 206, sem mencionar o valor da entrada e de parcelas intermediárias. Outra peça induzia o cliente a crer que os três anos de garantia e seguro não estariam embutidos nas parcelas.

 

29.jpg

 



Propaganda


Se a moda pega

 

A estrela da campanha natalina da marca de vestuário Diesel é a hipnose. Jovens com forte tendência a serem hipnotizados foram escolhidos para a propaganda, que os mostra comportando-se como aos cinco anos de idade.

 

30.jpg

 

 


Concorrências


Contratos milionários

 

Duas das maiores contas publicitárias do governo federal entram em fase de renovação. O contrato para a Caixa, que estava com Borghi/Lowe, Nova/sb e Fischer & Friends, deverá ter o seu edital de concorrência publicado na virada do ano, com uma previsão de gastos com publicidade acima de R$ 600 milhões. Já a BR Distribuidora, com orçamento de R$ 80 milhões, divulgou as vencedoras da fase de propostas técnicas: Quê e Borghi/Lowe.

 

31.jpg

 

 

 

Bate-papo


Luiz Calainho, presidente da L21 Participações

 

O empresário dono da holding que tem participação em 12 negócios de marketing e música, com forte atuação no Rio de Janeiro, comenta sobre a área de eventos no Brasil em 2013:

 

32.jpg

 

O mercado de musicais mantém-se aquecido no País?

O Brasil já é o quarto maior produtor de musicais do mundo. Atrás apenas da Broadway, em Nova York, de Las Vegas e do West End, em Londres. Neste último ano, montamos cinco musicais, como Hair e Um violinista no telhado. E agora estamos voltando a criar peças com conteúdo nacional, como o musical do Rock in Rio, e outros sobre a Elis Regina, o Chacrinha e Se eu fosse você, que será dirigido pelo Daniel Filho. 

 

As empresas estão investindo nesse canal com o consumidor?

Elas já perceberam claramente que não dá para ficar somente na mídia clássica. Bradesco Seguros, Redecard, Shell, SulAmérica, Natura e Ambev percebem que o musical é uma plataforma assertiva com o consumidor. 

 

Por outro lado, o mercado de shows tem apresentado dificuldades…

Aconteceram problemas pontuais, que não significam arrefecimento do mercado, em shows da Madonna e Lady Gaga. Mesmo assim, eles levaram 40 mil pessoas por apresentação. Os megashows, por terem custo muito alto por conta do cachê dos artistas e do câmbio desvalorizado, tiveram forte aumento nos preços dos ingressos. Dessa forma, se tornaram menos atraentes para o público.