O presidente da Enel Distribuição São Paulo, Max Xavier Lins, afirmou que a legislação estabelece que a responsabilidade sobre a vegetação urbana é do município, mas que diante do compartilhamento do espaço público por uma série de agentes, como as concessionárias de energia elétrica, é de interesse da companhia que o trabalho relativo a ela “avance o mais rápido possível”.

Em entrevista coletiva, o executivo afirmou que 95% dos casos de falta de luz decorrente da ventania que atingiu a área de concessão da companhia, que abrange a capital paulista e mais 23 cidades, se deu pela queda de árvores e galhos e pediu que haja um amplo cadastramento do parque arbóreo para que, de forma conjunta, o tema seja endereçado.

O engenheiro disse ainda que até 31 de agosto deste ano, a companhia realizou 263 mil podas preventivas e que o serviço seria intensificado até o fim de 2023. No ano passado, foram 350 mil.

Ele disse também que as prefeituras podem solicitar podas às concessionárias de energia elétrica, quando relacionadas à prestação deste serviço. Neste caso, a pedido da Prefeitura de São Paulo, foram feitas 8.451 e mais 2.534 foram solicitadas. O prazo de execução, afirmou, está dentro dos 90 dias previstos.