Na terça-feira, 16, a companhia de energia italiana Enel se transformou em uma inusitada unanimidade. A desastrosa gestão da crise provocada pelo vendaval ocorrido na semana antes conseguiu unir contra a empresa expoentes políticos inconciliáveis em outros temas. Em uma reunião na sede do governo do Estado de São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas, o prefeito Ricardo Nunes e o ministro das Minas e Energia Alexandre Silveira (representando o Governo Federal) decidiram entrar com um pedido de cancelamento da concessão de distribuição de energia na região metropolitana de São Paulo, o grande negócio da Enel no país. Depois de três apagões de grande porte, milhões de reais em multas e prejuízos bilionários decorrentes da falta de energia para empresas e cidadãos, as três esferas de governo decidiram colocar um ponto final no relacionamento com os italianos.

Essa não foi a primeira vez que a Enel atraiu a fúria dos paulistanos. Apesar da causa ser distinta, o apagão que se seguiu a fenômenos climáticos foi similar aos observados em outros episódios registrados nos últimos dois anos. Além disso, não só os paulistas já se viram em apuros por culpa do serviço precário prestado pela empresa italiana, claramente incapaz de se adequar à situação climática. No Brasil, Rio de Janeiro e Goiás já assistiram a um filme parecido. A empresa viveu problemas no Chile e na sede, Itália.

A edição da IstoÉ Dinheiro traz, ainda, por que os credores tiraram a Oi da falência e o futuro da companhia que ainda presta serviços essenciais no país (é a principal a atender comunidades remotas que ainda usam o antigo orelhão); a abertura de capital da SpaceX, de Elon Musk, esperada para 2026; a volta do Four Seasons, hotel de Bill Gates, para o Brasil; e outras histórias.

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