05/12/2025 - 8:52
O terceiro trimestre das gigantes globais de tecnologia, batizadas como “As Sete Magníficas” (The Magnificent Seven), foi para lá de positivo. Exceto Meta e Tesla, que apresentaram lucros menores, os outros cinco colossos norte-americanos – Apple, Amazon, Alphabet (controladora do Google), Microsoft e a preferida do momento, a fabricante de chips Nvidia –, superaram todas as expectativas do mercado. Em meio a tamanha exuberância, contudo, o grupo derreteu, somado, US$ 1,75 trilhão em apenas um mês. Tal solavanco, cravado na bolsa novaiorquina dedicada ao setor de tecnologia, a Nasdaq, foi concentrado entre os dias 19 de outubro e 20 de novembro e contabilizado pela consultoria Elos Ayta. Desde então, até o dia 3 de dezembro, as gigantes recuperaram US$ 1 trilhão.
O sobe e desce tem sido frequente. Os fenômenos que movem trilhões a cada tacada retratam (e fomentam) entre agentes que operam em Wall Street, o coração financeiro dos Estados Unidos, dúvidas quanto à sustentabilidade dos negócios ligados à inteligência artificial (IA), trazendo, com isso, o temor de uma nova bolha do setor tecnologia. As especulações em torno disso ganharam força a ponto de os executivos das big techs começarem a se pronunciar a respeito. Em uma entrevista à BBC, o CEO do Google, Sundar Pichai, disse que a alta nos investimentos é “extraordinária”, mas admitiu que há alguma “irracionalidade”. A IstoÉ Dinheiro ouviu especialistas, que. nesta edição, avaliam valorização e tendência das “Big 7”.
Confira ainda: a crise nos Correios, os planos da Petrobras para os próximos quatro anos e a compra da vaca nelore mais cara do Brasil, avaliada em R$ 54 milhões.