Em meio aos avanços exponenciais do universo tecnológico, uma face pouco conhecida do setor se expande em escala igualmente titânica. Trata-se das instalações de infraestrutura que estão por trás do processamento de dados e informações que fazem girar as engrenagens dos streamings, aplicativos de celulares, sites de comércio e uma infinidade de recursos e aplicações, os chamados data centers. É um território vastíssimo ocupado por enormes galpões recheados de computadores de grande porte e alto desempenho que ganha dimensões ainda mais gigantescas com o advento da inteligência artificial.

O Brasil é hoje um dos países com maior quantidade de data centers do mundo — é o 12º colocado no ranking global — , com 195 unidades espalhadas por 17 unidades da federação. E, no momento, o país busca se credenciar para receber uma nova geração dessas estruturas voltadas para a IA. São colossos dotados de máquinas que consomem um quantidade descomunal de energia e ar refrigerado e exigem investimentos que variam entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões. São as usinas de dados que farão o mundo girar.

A edição traz, ainda, a expansão da marca carioca Farm, os vencedores do Nobel de Economia e um pouco do que será visto no Salão do Automóvel, que retorna depois de sete anos.

Acesse esta e as edições anteriores de IstoÉ Dinheiro (em PDF) em revista.istoedinheiro.com.br.