10/10/2025 - 14:24
Com vocação superlativa para números, seja eles quais forem, a China ainda assim impressiona quando se trata de sua efervescente indústria automobilística. Apenas um deles já traduz a escala do setor: o país tem hoje inacreditáveis 129 marcas de automóveis, tanto elétricos como a combustão. Essas empresas despejaram no mercado local e internacional inacreditáveis 31 milhões de veículos no ano passado. Nenhum país sequer chega perto disso hoje.
Obviamente, o contexto para esse cenário é muito peculiar. Há duas décadas, o governo chinês tem investido pesadamente na construção de seu setor automobilístico. O dinheiro flui tanto para startups que pesquisam equipamentos e sistemas para eletrificação quanto para políticas de impulsionamento de vendas. Mas, como toda construção artificial à margem das leis de mercado, essa política está sujeita a altos riscos. Especialistas apontam que existirá espaço para no máximo 15 marcas chinesas até 2030. Até que isso aconteça (se é que de fato acontecerá), o mundo assistirá a uma ebulição sem precedentes — e o Brasil é parte importante nisso.
A edição número 3 da IstoÉ Dinheiro traz, ainda, o impacto da crise do metanol em bebidas destiladas ao faturamento de bares em São Paulo, como a influenciadora Antonela Braga vendeu meio milhão de pirulitos em dois dias e porque a Sabesp investirá R$ 1,1 bilhão para tirar a EMAE, também recém-privatizada, das mãos do empresário Nelson Tanure.
Acesse esta edição e as edições anteriores da revista IstoÉ Dinheiro (em PDF) em: revista.istoedinheiro.com.br.