O governo promoveu nesta quarta-feira, 22, o 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP), leilão sete blocos de exploração de petróleo na região do pré-sal, que abrangem as Bacias de Campos e de Santos.

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A Petrobras levou dois dos sete blocos: Citrino e Jaspe. Neste último, foi como operadora e 60% de participação, em parceria com a norueguesa Equinor. Já pelo Jaspe o lance foi por 100% da área.

A Karoon levou 100% do bloco Esmeralda. Já o consórcio entre CNOOC e Sinopec conquistou o bloco Ametista, e a Equinor o bloco Itaimbezinho.

A concessão é sob modelo de partilha de produção, em que vencem os blocos as companhias que fizeram o maior lance de percentual em óleo à União, enquanto os bônus de assinatura são fixos.

O processo foi conduzido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e 15 empresas estavam habilitadas a participar da concorrência pública, entre elas a Petrobras.

Não houve oferta para o bloco Onix e Larimar.

Compatível com transição

A manutenção das atividades de exploração e produção de petróleo no Brasil é “completamente compatível” com o avanço da transição energética, disse diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Artur Watt, na abertura de leilão de pré-sal, nesta quarta.

Durante seu discurso, Watt também destacou as expectativas da indústria com a licença do órgão ambiental Ibama concedida para que a Petrobras realize um poço exploratório na Bacia da Foz do Rio Amazonas.

Tal poço tem como objetivo verificar a presença de petróleo em águas profundas do Amapá e avaliar a abertura de uma nova fronteira exploratória.