O dólar opera com viés de alta frente o real na manhã desta quinta-feira, 20, refletindo a valorização da divisa norte-americana no exterior. As perdas acumuladas de 3,85% pelo minério de ferro em Dalian nas quatro sessões desta semana pesam também.

Além disso, a moeda norte-americana vinha acumulando perdas de 3,49% nas últimas sete sessões.

No entanto, os juros futuros também avançam, em dia de leilão de títulos prefixados do Tesouro, que pode atrair investidores estrangeiros, após o Comitê de Política Monetária (Copom) adotar tom mais conservador. Apesar da expectativa de desaceleração do ritmo de alta da Selic, alguns analistas viram a postura como “marginalmente mais hawkish” (mais dura).

Já o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, reiterou na quarta-feira, que “não há pressa em cortar as taxas. Se o mercado de trabalho enfraquecer, podemos flexibilizar a política, se preciso”, afirmou durante coletiva de imprensa para explicar a decisão do Fed sobre a política monetária..

Após a manutenção amplamente esperada do juro básico dos Estados Unidos em 4,25% a 4,50%, o banco central chinês também manteve os juros. O BC da Suíça cortou juro básico a 0,25% e o da Suécia manteve a taxa em 2,25%.

No terreno doméstico, o relator do Orçamento de 2025, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), não atendeu ao pedido do governo Lula e deixou de fora da peça orçamentária a autorização para que o Pé-de-Meia fosse incluído posteriormente nas contas do governo sem autorização do Congresso.

O Congresso realiza sessão conjunta hoje, às 15 horas, para a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025.

Às 10h17, o dólar apresentava alta de 0,25%, cotado a R$ 5,6614.