Os Estados Unidos não acreditam que o retorno a Paris da francesa Clotilde Reiss esteja ligado à libertação de um iraniano condenado na França por assassinato, indicou nesta segunda-feira o Departamento de Estado.

“Não achamos que essas coisas estejam ligadas, e notamos que a França indicou que elas não estavam ligadas”, comentou laconicamente o porta-voz Philip Crowley, consultado durante uma entrevista coletiva à imprensa diária.

A iminência da libertação de Ali Vakili Rad, condenado pelo assassinato em 1991 do ex-primeiro-ministro do Xá Chapour Bakhtiar, reavivou nesta segunda-feira a suspeita de negociações entre Paris e Teerã para o retorno da pesquisadora Clotilde Reiss, retida por dez meses no Irã, onde havia participado de uma manifestação, tendo sido condenada posteriormente por registrá-la.

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