04/11/2022 - 18:05
Com a chegada do último trimestre e uma série de datas que devem movimentar a economia – como Copa do Mundo, Black Friday e Natal – , a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) estima que ao menos 90 mil novas vagas temporárias de trabalho devem ser abertas até o final do ano entre os associados à entidade.
“Os empresários já começam a contratar, portanto, essa será uma ótima oportunidade para os cidadãos que estão buscando uma oportunidade. Vale lembrar ainda que a taxa de efetivação dos temporários após o Natal deve ser representativa”, afirma Luis Augusto Ildefonso, diretor institucional da Alshop.
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Caso se concretize, o número será superior ao do ano passado, quando 80 mil vagas foram abertas no último trimestre de 2021. A estimativa tem como base o levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), pelo Serviço de Proteção de Crédito (SPC) e pelo Sebrae no começo de outubro. A pesquisa aponta que cerca de 94,7 mil vagas temporárias devem ser abertas no final do ano.
O número, no entanto, ficou abaixo do projetado em 2021: a criação de 105.723 vagas. Uma das explicações possíveis é que há menos demanda por temporários com a queda nas demissões, já que o mesmo levantamento indica que 87% das empresas não demitiram nenhum funcionários nos últimos 3 meses.
Salários, cargos e faixas etárias
A estimativa é de um salário médio de R$ 1.600 para vagas com períodos entre seis e oito horas diárias. Dentre as posições mais procuradas pelas empresas estão a de vendedor (29%), ajudante (24%) e balconista (16%).
Além disso, há uma preferência por mulheres (27%, contra 17% que preferem homens), embora a maioria das empresas (55%) afirmem que não se importam com o gênero dos profissionais. Já em relação à faixa etária, 61% das empresas preferem contratar profissionais mais jovens, com idade entre 18 e 34 anos.
Para a Alshop, o setor de vestuário, calçados e supermercados são os que mais devem contratar. Por outro lado, parte dos lojistas não deve fazer contratações por não acreditarem em um aumento significativo da demanda ou por não terem capital suficiente.