Tevê

 

Os publicitários da época de ouro da publicidade americana, nos anos 1960, vão invadir a tevê aberta brasileira, com os seus ternos bem cortados, tiradas cínicas, conquistas amorosas, muita bebida e cigarros fumados em profusão. A responsável por levar o seriado Mad Men a quem não assina canais pagos será a TV Cultura de São Paulo. A emissora estatal transmitirá a premiada série produzida pela HBO como um das peças de resistência de sua grade reformulada para 2013, que faz parte do plano de aumentar a audiência do canal. Mad Men, que está em sua quinta temporada nos Estados Unidos, já levou por quatro vezes o Emmy, o Oscar da tevê americana, e por três vez o Globo de Ouro de melhor série dramática. Outro seriado programado pela Cultura é o britânico Doctor Who, exibido desde 2012. 

 

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Esporte


Jogo dos sonhos

 

O Brasil receberá, pela primeira vez, uma partida da programação de jogos globais da pré-temporada de 2013-2014 da NBA, a superliga de basquete americano. O jogo, que acontecerá em 12 de outubro, será no Rio de Janeiro, na HSBC Arena. Duelarão os times do Chicago Bulls, de Derrick Rose – a principal promessa dos EUA –, e Washington Wizards, que tem em seu elenco os brasileiros Leandrinho e Nenê.

 

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Campanha


Quase uma cerveja colonial

 

A tradição costuma ser um atributo para se vender uma marca de cerveja. A Y&R criou uma campanha para a Black Princess, do grupo Petrópolis, com personagens fictícios. A campanha brinca com o conceito de que a cerveja era bebida em segredo pela elite intelectual e artística do século 19.

 

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Propaganda


Dove contra o Photoshop

 

A marca de sabonetes Dove, da Unilever, elaborou uma ação com foco nos diretores de arte e designers. Trata-se de um aplicativo para o programa de edição de imagens Photoshop que mostra a mensagem “Não manipule nossas percepções de beleza real” a quem vai retocar uma foto. A criação é da Ogilvy Toronto.

 

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Bate-papo


Colleen DeCourcy, diretora-executiva global de criação da Wieden+Kennedy

 

Depois de passar pela TBWA e de ter a sua própria agência de mídia social, Coleen assumiu no começo deste ano a criação global da celebrada agência de Portland, nos EUA. Em São Paulo, como jurada dos prêmios Andy Awards, ela conversou com a DINHEIRO:

 

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Como é voltar a uma agência de serviços completos?

Sentia falta de colocar todas as peças juntas. Existe atualmente um grande incentivo para a inovação. Mas isso não adianta nada, nem mesmo a integração de mídias, sem uma ideia.

 

As agências grandes estão mais adaptadas às novas tecnologias?

Há cinco anos, as agências se digladiavam para contratar os melhores talentos das campanhas digitais, até como forma de mostrar ao cliente a preocupação com o assunto. Agora já é uma coisa mais voltada aos objetivos finais das campanhas.

 

Como vê o momento atual da publicidade?

Os publicitários estão ficando mais confiantes de novo. A palavra inovação começou a ser usada como um código para não dizer que estamos vendendo produtos. O nome do negócio é publicidade e não devemos nos sentir envergonhados por isso.