A Luckin Coffee, uma das maiores rede de cafés da China, está promovendo em dezembro a “Brazil Season” (ou ‘Temporada Brasil em tradução livre) com a marca “Café do Brasil” estampada em todos os seus copos de café vendidos em suas 30 mil unidades espalhadas pelo país asiático. Haverá também a distribuição de chaveiros e mini capivaras de pelúcia para quem comprar o café brasileiro.

+ ‘Por que o café está caro’ lidera lista de perguntas do ano no Google; veja razões e o que esperar

A campanha faz parte de uma série de ações da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) para promoção comercial e da marca Brasil entre os consumidores chineses. A agência estima a venda total de 400 milhões de copos com a identidade brasileira.

Café

A proposta da Luckin Coffee é promover os grãos brasileiros comprados pela marca. Em junho do ano passado, o Brasil negociou um acordo para o fornecimento de até 120 mil toneladas, até o final daquele ano, a um valor de US$ 500 milhões. A Luckin Coffee também se comprometeu a promover o café brasileiro no mercado chinês. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, o presidente da Apex, Jorge Viana, e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, estiveram na China para firmar a parceria.

Antes disso, no final de 2023, os chineses estiveram em Cacoal, em Rondônia, para conhecer os cafés produzidos na Amazônia e compraram 4 mil sacas no programa Exporta Mais Brasil.

Um novo acordo com a rede foi negociado recentemente para a compra de 240 mil toneladas do grão do Brasil entre 2025 e 2029, a um valor recorde estimado de aproximadamente US$ 2,5 bilhões.

Segundo a Apex, entre janeiro e outubro deste ano, o Brasil exportou US$ 335,1 milhões de café não torrado para a China. O valor representa mais de 50% do total vendido ao país asiático durante todo o período de 2024, quando somou US$ 213,6 milhões.