A BB Seguridade (BBSE3.SA) registrou um lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 10,4% sobre o mesmo período de 2023, segundo divulgou nesta segunda-feira, 6, o braço de seguros e previdência do Banco do Brasil.

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Segundo a instituição, o resultado se deve a evolução dos prêmios ganhos e melhora da sinistralidade em seguros, crescimento das receitas de corretagem e aumento dos volumes arrecadados em previdência e capitalização.

Ainda de acordo com a BB Seguridade, o resultado operacional não decorrente de juros foi a alavanca de crescimento da companhia, aumentando 10,9% no período, acima do guidance divulgado.

Em nota, o braço de previdência e seguros do Banco do Brasil diz que a evolução do operacional mais do que compensou a retração do resultado financeiro causada pelo descasamento temporal de índices de inflação que corrigem os planos de previdência de benefício definido, pela marcação a mercado negativa nas posições em títulos de renda fixa e pela queda da taxa Selic.

Também segundo a instituição, o efeito da queda da taxa Selic foi parcialmente anulado pela expansão de aproximadamente 10% no saldo médio de posições pós-fixadas de todas as empresas do grupo, afirmou a BB Seguridade, em nota.

“Esse resultado da BB Seguridade demonstra a solidez de uma companhia bem fundada em seus pilares estratégicos e a capacidade de se adaptar e transformar. Modernização tecnológica, ampliação dos modelos de negócios e experiência do cliente são e continuarão a ser os balizadores da nossa gestão”, comentou o presidente da BB Seguridade, André Haui.

Outros destaques do balanço da BB Seguridade:

Previdência

De acordo com a companhia, as contribuições atingiram um recorde trimestral histórico. Entre janeiro e março deste ano, as contribuições para planos de previdência cresceram 13,5% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado e totalizaram R$ 16,8 bilhões, número que representa o maior volume trimestral da série histórica.

O índice de resgates atingiu 8,6% – menor patamar trimestral desde o 4T20 – e a portabilidade reduziu 0,5 p.p. O volume recorde de entradas e a redução nas saídas de recursos levaram a uma captação líquida de R$5,6 bilhões, quase o triplo do que foi registrado no 1T23, com as reservas de planos PGBL e VGBL expandindo 15,2%.

Capitalização

A arrecadação com títulos de capitalização cresceu 16,4%, com alta no ticket médio dos títulos. O lucro líquido da operação evoluiu 12,8% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 70,7 milhões, impulsionado pelo crescimento de 32,9% do resultado financeiro.