28/03/2014 - 21:00
Destaque no pregão
A JBS anunciou que, em 2013, teve receita líquida de R$ 92,9 bilhões e lucro líquido de R$ 926,9 milhões, alta de 28,9% ante 2012. O desempenho decorre do bom resultado da JBS Mercosul, da operação de frangos nos Estados Unidos e da diversificação com a Seara.
“Todas as unidades de negócio apresentaram um desempenho superior ao registrado em 2012”, disse o presidente, Wesley Batista, em comunicado. Os números, no entanto, não agradaram aos investidores, que esperavam lucros e margens melhores. Na terça-feira 25, as ações caíram 4,95%.
Calçados
Alpargatas caminha para aumento de capital
A Alpargatas anunciou, na segunda-feira 24, que pretende fazer um aumento de capital de R$ 23,88 milhões, elevando o capital social para R$ 648,49 milhões. A operação será realizada a partir da distribuição 42,76 milhões de ações preferenciais e ordinárias e terá custo unitário de R$ 0,5585. Serão distribuídos gratuitamente dez novos papéis para cada 100 detidos pelos atuais investidores em 23 de abril de 2014.
Farmácia
Remédio na medida certa da Profarma
A distribuidora de medicamentos Profarma anunciou, na segunda-feira 24, que firmou uma parceria estratégica com o grupo americano AmerisourceBergen. A operação, que envolve a injeção de R$ 335,6 milhões, pode fazer com que a farmacêutica passe a deter até 19,9% dos papéis da Profarma, com a subscrição de novas ações a R$ 22,50 cada uma.
Bancos
BB capta US$ 1 bi com empréstimo sindicalizado
O Banco do Brasil anunciou, em 21 de março, a captação de US$ 1 bilhão por meio de seu primeiro empréstimo sindicalizado. O BB captou US$ 700 milhões em uma tranche de três anos, pagando juros de 1,35% ao ano acima da Libor, e US$ 300 milhões por quatro anos, pagando Libor mais 1,5%. A captação, porém, não agradou aos investidores. As ações caíram 1,10%.
Papéis avulsos
Weg de olho no mercado chinês
A Weg anunciou, na terça-feira 25, duas aquisições na China. Uma delas é do fabricante de motores elétricos para lavadoras de roupa Changzhou Sinya Electromotor, que pertence ao Grupo Sinya. A outra é a unidade de componentes Changzhou Machine Master, que integra o Grupo CMM. A empresa não revelou o valor das compras, que estão sujeitas à aprovação dos órgãos reguladores chineses. Apesar das notícias positivas, as ações encerraram o pregão de terça-feira com uma leve queda de 0,84%.
Educação
Anima estuda novas aquisições
Dona de centros universitários em Belo Horizonte e Santos, a Anima Educação estuda fazer novas aquisições em 2014. “O plano é realizar aquisições com calma”, disse Daniel Castanho, presidente. Para isso, não faltam recursos. A companhia possui cerca de R$ 480 milhões para levar adiante a estratégia, sendo que 97,5% desse total vieram da oferta inicial de ações realizada no ano passado.
Touro x Urso
Nem mesmo o rebaixamento do risco brasileiro na segunda-feira 24 desanimou os investidores. O Ibovespa subiu 6,7% na segunda quinzena de março, reduzindo as perdas do primeiro trimestre para 6,9%. Os prognósticos, porém, são de volatilidade nas próximas semanas devido à incerteza no Exterior.
Mercado em números
CYRELA
R$ 719 milhões – Foi o lucro líquido da Cyrela em 2013, crescimento de 25,8% em relação a 2012. No quarto trimestre do ano passado, o lucro líquido da empresa foi de R$ 183 milhões, avanço de 13,8%.
AMBEV
R$ 165 milhões – Foi o investimento da companhia na linha de produção de Piraí, no Rio de Janeiro, para fabricar Budweiser na unidade. Até então, a marca era produzida apenas na filial de Jacareí, em São Paulo.
DIRECIONAL
R$ 100 milhões – É o valor da emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) aprovada pelo conselho de administração da companhia na sexta-feira 21. O valor nominal unitário é de R$ 1 milhão e a operação foi coordenada pelo Itaú BBA.
INVEPAR
R$ 96,2 milhões - Foi o lucro líquido da concessionária que opera o aeroporto de Guarulhos e administra dois mil quilômetros de rodovias pelo País. O valor é 291% maior que em 2012.
HRT
US$ 96 milhões - É quanto a empresa vai receber da russa Rosneft pela venda dos 6% de participação dos blocos da Bacia Sedimentar do Solimões. Com o negócio, a Rosneft passa a ser operadora na joint venture do Solimões, com 51%, e a HRT, com 49%.
Colaboraram: Natália Flach e Luiz Gustavo Pacete