28/04/2020 - 8:02
O Santander Brasil abriu nesta terça-feira, 28, a temporada de resultados dos grandes bancos do Brasil ao reportar lucro líquido de R$ 3,853 bilhões no primeiro trimestre, cifra 10,5% maior que um ano antes, de R$ 3,485 bilhões. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, o crescimento foi de 3,4%.
O Santander destaca, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, que conseguiu entregar ainda um “forte resultado” no período, mas com primeiros impactos do cenário atual, marcado pela pandemia do novo coronavírus. O banco já destinou mais de R$ 600 milhões para apoiar o combate à doença nos mercados em que atua. “Apesar das incertezas macroeconômicas, o trabalho ao longo dos últimos anos no fortalecimento somado a sólida posição de capital e liquidez, nos prepara para fazer frente aos desafios impostos”, destaca o Santander, no documento.
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Em meio à corrida por crédito diante da busca de liquidez de empresas e pessoas físicas na crise, a carteira de crédito ampliada do banco espanhol no Brasil somou R$ 463,393 bilhões no primeiro trimestre, incremento de 7,1% em relação a dezembro. No comparativo anual, o ritmo de crescimento foi ainda maior, de 19,8%. No conceito de crédito total, o banco entregou expansões de 7,5% e 21,8%, respectivamente.
O Santander Brasil bateu a marca história de R$ 1 trilhão de ativos no País ao fim de março. A cifra representa elevação de 16,7% ante dezembro e 24,5% no comparativo anual.
Já o patrimônio líquido do Santander foi a R$ 69,992 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 2,7% em relação ao quarto trimestre e 3,5% em um ano.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do Santander Brasil seguiu melhorando a despeito dos impactos iniciais da pandemia do novo coronavírus citados pela instituição. O indicador foi a 22,3% no primeiro trimestre contra 21,3% nos três meses antes. Há um ano estava em 21,1%.
A participação do Brasil no lucro total do Grupo Santander voltou a subir para 29% no primeiro trimestre do ano. No encerramento de 2019, a fatia brasileira no conglomerado já havia avançado de 26% ao final de 2018 para 28%.