Assim que foram definidos os resultados do 1º turno da eleição presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) passaram a trabalhar nas alianças visando o 2º turno da disputa, marcado para o dia 30 de outubro.

Candidato com maior números de votos no pleito de domingo (2), Lula tem entre seus aliados Guilherme Boulos (PSOL), eleito deputado federal mais votado de São Paulo e que agora foca seus esforços na campanha para a eleição do petista.

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Entre os aliados conquistados recentemente, Lula passou a contar com o apoio do PDT e de seu candidato Ciro Gomes, este fazendo questão de deixar claro que está seguindo a decisão do partido e sem ao menos citar o nome do ex-presidente.

Com o PSDB decidindo não se posicionar em favor de nenhum candidato, o partido liberou seus filiados escolherem qual candidato irão apoiar. Assim, os senadores José Serra (SP) e Tássio Jereissati (CE) declaram vão apoiar Lula. Quem seguiu no mesmo caminho foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o mais recente aliado tucano para a campanha petista.

Simone Tebet (MDB), terceira colocada na corrida presidencial, também demonstrou apoio à campanha do 2º turno do PT na tarde desta quarta-feira (5). O MDB também seguiu pela neutralidade e deixou seus filiados livres para escolher quem apoiar. Tebet anunciou de que lado ficaria após ter almoçado com Lula.

Já o presidente Jair Bolsonaro recebeu o apoio dos governadores eleitos de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Também ficou ao lado de Bolsonaro, o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que ficou em terceiro lugar no 1º turno do estado.

Outros governadores eleitos que já demonstraram estar do lado do atual presidente são Ratinho Jr. (PSD), reeleito no Paraná, Ronaldo Caiado (União Brasil), reeleito em Goiás, e Ibaneis Rocha (MDB), reeleito no Distrito Federal. Assim como Lula, Bolsonaro também recebeu o apoio de um ex-presidente, no caso do candidato do PL, trata-se de Michel Temer (MDB).

Até mesmo o ex-juiz e ex-ministro do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, já se posicionou declarando seu voto no presidente para o 2º turno. Vale lembrar que Moro deixou o Ministério da Justiça acusando o mandatário de interferir no comando da Polícia Federal.